Os personagens da história abaixo são fictícios.
Cena:
Final de tarde de uma sexta-feira, uma hora após a prova de epidemio (lembra?), um grupo de seis amigos (Neto, Erton, Walter, Levy, Tales e -Primo-) se reúne para jogar bola no estacionamento do departamento de farmácia da universidade.
A iluminação seria melhor se os três postes do local funcionassem, mas apenas um está aceso. E para tornar a identificação uns dos outros mais difícil, como vem acontecendo a três semanas consecutivas, está chovendo (a semana toda de estio e chove logo na sexta... impressionante).
Os times alternavam a cada 5 gols. No momento eles são: Erton, Tales e Levy do lado escuro do “campo” e Walter, -Primo- e Neto do lado da luz.
A chuva atrapalha muito, e principalmente a Levy que está jogando de óculos; o máximo que ele pode fazer é falar muito: “volta, volta”, “to sozinho aqui atrás”, “olha fulano livre”, “socorro!”, é quase um Dunga.
Numa jogada rápida, Walter e -Primo- partem para o ataque, e Levy e Tales estão atentos e voltam rápido. Tales começa a pressionar Walter pela lateral direita e está quase roubando a bola, quando escuta Levy gritando:
- Levy grita: Tô aqui! Tô aqui!
Tales então pensa:
- Tales pensa: Beleza, vou diminuir o ritmo pra Walter ter uma chance de chutar, então Levy que está lá atrás na barra pega a bola.
Tales “vacila” e Walter consegue um passe para -Primo-, que está na cara do gol e só precisa encostar na bola para que ela role para dentro do gol.
- Todos do time: GOL!!!!
Nisso todo mundo olha pra Levy, que havia gritado “tô aqui”, mas mesmo assim deixou o gol passar, e reparam que ele está a quase
Perdeu vacilão.
Acabou. Troca o time!
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